Eliminação do florescimento de microalgas das águas do Rio Fervença por métodos físicos.

A simbiose entre os peixes, as algas e as Tifas ou Taboa (Thypha domingensis) em pleno jardim polis, no rio Fervença, em Bragança, não é suficiente para combater a invasão de microalgas que ali crescem, dadas as condições ambientais que lhe são favoráveis.
Assim, a Câmara Municipal de Bragança, recorreu a um método físico e não invasivo, ou seja, a aplicação de ultrassons, uma solução inovadora, apresentada por uma empresa de engenharia e consultoria, que se baseia no ciclo da água. Estes ultrassons emitem vibrações que provocam um stress ambiental apenas às microalgas, levando, por exemplo, ao rompimento das membranas das células e consequentemente à morte desta espécie. Outra vantagem deste método é que, a frequência utilizada, por estes ultrassons, não só permite, como potencia o equilíbrio do ecossistema aquático, uma vez que não tem nenhum efeito em plantas, anfíbios e peixes.
Este é, mais um excelente exemplo da aliança da ciência e da inovação na conservação da natureza.
Este é, mais um excelente exemplo do que é a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica.

Data da Notícia: 
08/21/2018